sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Frenesi Sangrento

As garras rasgam a carne, as presas miram a jugular e a boca é embebida pelo sangue que jorra das fissuras no corpo. O peso das patas rasga a pele enquanto os olhos, arregalados e obcecados observam a vítima pronta para o abate final. A força das mandíbulas sustenta uma evisceração frenética em movimentos famintos das facas que pulam da boca da besta. Sem reação, o alvo começa a ser devorado vivo, enquanto tenta resistir aos golpes na face, que desfiguram o semblante aterrorizado. As pernas estremecidas não são capazes de reação, e a alma se recusa a deixar o corpo. Nos jardins da manhã, não se espera o prenúncio da morte.

MORTE!! MORTE!! MORTE!!

Os tentáculos da fome não conhecem barreiras , a vontade não permite que parem! Não há escolhas nem alvos, só há vontade de assassinar! Bem-nascidos, mal-nascidos, velhos, jovens, recém-nascidos! Todos aqueles que se encontrarem com a fera terão o mesmo destino! Suas almas, pregadas aos corpos, sofrerão até o último momento, até o fim da devora! A fome de carne e a sede de sangue queimam, como queimam!

Não olhe para os lados, a morte está procurando...

Sacie a fome de matança!

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