domingo, 8 de abril de 2018

A insistência do vazio nas portas da mente

As doces legiões de imortais seguidores
A infinita fúria de outrora manifestada na chama da possibilidade
A loucura disforme, incansável, repetidora de angústias
A subida eterna da maré sufocante de insanidade e descrença

O desejo do passado, da morte e do vazio
O doce beijo do vazio e da morte das ideias
A morte da dor lancinante da alma que não descansa
Que a estrutura humana não compreende, não combate e não prevalece sobre
Que a superfície só demonstra de forma inevitável
Que o interior inunda e é inundado, perdendo o controle na aurora da tortura

A incansável disputa pela mente cristalina

Caos

Engano, traição, volúpia, perseverança, neutralidade
Consistência, eminência, decadência, desapego

A luz da manhã se apaga
O aspecto instintivo da existência murcha
Confusão substitui esperança
Arrependimento decompõe o futuro

E eu me apago perante a inevitabilidade da vida e da chama.

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