quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Det Lys Aldri I Livet Orke

Escape through the gates to the stars...

Há lugares...
Há lugares...
Há lugares em que a luz não chega... Tais lugares são escondidos pela morte. Não a morte pura, simples. Mas a morte da mente, da vida, dos sentimentos... A luz só nos afeta em nossas máscaras mais rasas...

Há lugares onde a esperança e a luz do dia morrem... Onde a alma não suporta e se entrega aos demônios de outrora, a última pseudo-esperança da reconciliação com a sanidade... O resquício de sanidade em meio ao mar vazio da insanidade...

Há lugares...
Em que se pode ouvir os uivos interiores por entre as cascas de árvores antigas... Onde o espírito da noite é imperador, onde os sentimentos encontram esconderijo... "Então eu fujo, gritando por cavernas profundas e sombrias, mas eu ainda posso ouvir meus demônios me tentarem, rindo de mim.... Eu tento calar minha alma, mas eu ouço os meus próprios gritos, ouço os gemidos de dor na noite... Então eu desfaço o tapete da vida..."

Há lugares na vida...
Lugares claros como os cristais das cavernas iluminadas da manhã... Mas neles não se encontra conforto eterno... O conforto da vida está nos lugares... lugares estes impossíveis, impossíveis de fazer com que se encontrem... Enquanto os fantasmas da angústia se acumulam e pesam na perseguição dos resquícios de felicidade...

Há lugares onde tudo morre, lugares onde os demônios finalmente roubam as minhas sombras e a efemeridade da minha vida se conclui no destino à frente, inescolhível, imutável, inevitável... Atarracando-se aos pés da vítima e a puxando para o abismo. Nós começamos no topo da escada, e descemos... Descemos... Não há subida... Lutemos com ódio... Desçamos as escadas para enfrentar a aflição... Tornando-nos parte dela...

Escape através dos portões para as estrelas...

Os portões estão fechados. Foram fechado no fim da aurora dos tempos... Não se pode voltar... A luta infindável contra a morte foi o que restou...

domingo, 11 de novembro de 2012

Kathaarian Life Code

Noites desertas...
Quando foi que o sentido se perdeu? A fúria do passado que se perdeu nas mãos do destino... A Morte nos traiu, levou a esperança. A vida trouxe a decepção, e a profanação foi profanada. O código de vida, o ódio, a fúria dos olhos vermelhos, as matilhas noturnas que agiam como uma única mente mas pensavam como várias... Nada disso existe além dos remanescentes que andam sozinhos na névoa noturna, indistintos nas ruas da vida.

O sangue...
O sangue que antes corria vermelho, sinal da confirmação da existência e da abstração da vida, se tornou mero objeto dos artistas da oportunidade. O que antes era o código de vida e de morte, agora se transforma em disfarce para medrosos sem espírito.

Essa agonia...
O furto da magnificência do culto, que não mais se mantém vivo neste plano, mas sim no plano dos espirituosos seres que outrora se denominaram reis, e para os quais A Chama No Céu do Norte fora dedicada. A deturpação da mente coroada pela egrégora mortal da foice do medo, a queda do baluarte do submundo... Os próximos mil anos seriam nossos...



Darkthrone