Em meio às catacumbas míticas, posicionadas nos corredores dos monumentos incandescentes de luz Solar, perambulam os guardiões dos segredos da mente e do passado, transeuntes no turbilhão do tempo imemorial que se estende até o presente. Sobre os pisos de pedra lisa e reluzente tecem suas teias de magia e clarividência, observando sem olhos o desenrolar das eras. Seus corpos cobertos por faixas mergulham no cerne desta cascata amplificadora do esotérico e do oculto, possibilitando que lancem seus tentáculos para além do mausoléu esquecido e enterrado sob as dunas eternas, abaixo dos oceanos de areia.
Servos do desconhecido para além do sobrenatural cósmico, estendem seu manto e influenciam as mentes frágeis de humanos despreparados ou que a vida já trouxe à beira da loucura e por fim os metamorfoseiam assim como um fungo é capaz de possuir uma formiga. Abraçam os cérebros e obscurecem consciências, traçando objetivos e os aproximando do seu novo objetivo.
Dominação desenfreada, maquinam enquanto perambulam, ao largo de que eles mesmos são alvos da dominação celeste para além das esferas; marionetes milenares que realizam o que lhes é inserido em troca de tempo e em troca de relevância.
No Mar cósmico, estão vagando sobre as ondas enquanto a maré os leva para onde deseja. Sobrevivem por cima daqueles que afundam, usando da inabilidade destes para manter sua magnitude enquanto mal percebem que o Mar e as marés os mantém prisioneiros de sua própria vontade.
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