Vivo através dos outros enquanto tento multiplicar as forças para fazer tudo aquilo que é necessário mas que me é (e sempre me foi) horrendo de ter que fazer.
O equilíbrio do balanço pendular transforma a existência que poderia ser medíocre em algo satisfatório e traz uma reserva de energia cultivada pelas ações satisfatórias do dia-a-dia, ou até mesmo de dias específicos.
Agora, quando tudo o que resta são as obrigatoriedades inúteis e nefastas, e a esperança de momentos bons é deturpada pela sabedoria de haverão fatores ruins que os corromperão, o que resta é o escapismo e a tentativa de perceber o bom na vida de outros ao invés de tornar tornar a própria existência menos sofrível.
De volta ao buraco? A saída está na escrita? Nas ações? Na solidão? Ou é esta a casa? Forçada ou escolhida? Ou uma soma de ambos?
Consciência e más decisões se unem para me acachapar.
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