Normalmente, categorizamos nossas vidas em eventos.
O momento em que quebrei o braço, o dia em que eu formei, quando eu aprendi a andar de bicicleta, o fim do segundo namoro, e por aí vai.
Porém,
falhamos em perceber que o importante da vida não são esses momentos.
O importante da vida,
são todos os momentos. Sejam marcantes - históricos na História do nosso Universo - ou não, todos eles fazem parte da teia que constrói as pessoas que somos. Todos fazem parte do humano que formamos.
Por isso, é preciso sermos conscientes das nossas ações mais corriqueiras. Pois é nelas que construímos, ou desfazemos, nossas vidas. É nelas que aproveitamos o tempo que temos ou o jogamos fora.
É nos momentos mais esquecidos que analisamos, vivemos, aproveitamos, construímos, observamos, destruímos, escolhemos (sem perceber), evoluímos (se é que isso existe), progredimos (outro termo duvidoso), regredimos (que maniqueísmo é esse?) e criamos/desenvolvemos a vida que vive(re)mos.
Não joguemos fora o nosso tempo sendo reativos ou passivos no passar da foice sobre o trigo, pois quando chegarmos em certa altura será nossa vez de ser ceifados.
Olhemos para o que fazemos não com criticismo científico, mas com criticismo de valor. É válido o que eu estou fazendo com a vida que tenho? E desvinculemos disso o que os outros - ou as estruturas socioeconômicas - consideram válido.
O que é válido, é válido para você.
Faça o que queres há de ser tudo da lei, porém primeiramente aprenda o que realmente queres;
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